domingo, 18 de julho de 2010

Ainda sobre a fuga de cérebros...

No post anterior eu coloquei algumas matérias da Folha (abertas para não assinantes), sobre a questão da fuga de cérebros brasileiros. A Folha impressa de hoje trouxe uma matéria sobre os cientistas estrangeiros que nós "importamos". Para quem é assinante Uol ou da Folha, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1807201001.htm.

É interessante ver a essência do que alguns destes cientistas acham sobre o desenvolvimento científico brasileiro.

Para um biólogo alemão que vive no Brasil há quase 30 anos, a vida de cientista é difícil em todo lugar, e relata o aparente preconceito com as publicações oriundas de pesquisadores em países de terceiro mundo (nossa! ainda se fala isso? hehehe...)

Há quase 20 anos vivendo no Brasil, um físico teórico chinês (depois de começar a assistir The Big Bang Theory, aprendi que é importante distinguir os tipos de físicos... rs) afirma que quem gosta de estudar não é admirado no Brasil (parece que alguém nos entende!! hehehe...). Esta merece uma quote "Além de o professor chinês ganhar bem, os alunos respeitam. Existe uma cultura que valoriza o conhecimento. Aqui não é bem assim. Na TV, parece que só se admira quem participou do Big Brother, tem dinheiro, é modelo. A sociedade não põe na cabeça das crianças que elas têm de estudar".

Outro físico teórico norte-americano, que vive no Brasil desde 1994, aponta para o problema dos free-riders, no sentido de que, dado que a remuneração é padrão, existem os pesquisadores que trabalham muito, e os pesquisadores que trabalham muito pouco (isso pode ser considerado um caso de free-rider, certo? rs...). Parece que eu já vi algo parecido por aí...

Para um neurocientista argentino, o excesso de cordialidade do brasileiro atrapalha. (!!... ok, then).

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