Essa eu não poderia deixar em branco.
Ontem o Jornal Nacional estava mostrando que mais um banco nos EUA corria o risco de quebrar (a idéia era mais ou menos essa) e que, por isso, as pessoas estavam correndo ao tal banco para retirar suas poupanças, a exemplo do que a Argentina, vivenciou recentemente¹. Enquanto eles mostravam a "corrida das pessoas ao banco", filmavam um monte de velhinhas na porta do banco!!! Hahahaha... é verdade, o maior perigo para a estabilidade bancária norte americana são realmente as velhinhas! hahahahaha...
Logo na sequência vem o seguinte comentário: "os americanos, que SÃO CONTRA a intervenção do Estado na economia, dessa vez não puderam rejeitar" (algo assim). Realmente, tenho certeza que se o repórter tivesse perguntado à alguma velhinha da fila o que ela achava da intervenção estatal na economia ela responderia: "é, eu acho que o Estado gera falhas de alocação de recursos, acho que o livre mercado deve ser priorizado...". ME POUPEM, né? hahaha...
Sobre riscos sistêmicos, o processo de globalização e a falta de regulação a nível mundial, impreterível ler o artigo do Dani Rodrik no Valor de ontem.
Nota: 1 - A corrida aos bancos é prejudicial pois no momento que você deposita um dinheiro no banco, grosso modo, ele vai lá e "usa" uma parte para investir no mercado financeiro pois ele sabe que as pessoas não vão resgatar seus saldos na conta corrente todas ao mesmo tempo, a não ser que haja o risco de perder o dinheiro, ou só poder sacá-lo depois de um tempo - que é o caso americano. Com esse movimento, um banco pode quebrar e como o sistema bancário é todo interdependente, isso pode desencadear uma quebradeira generalizada com impacto na economia real - o que "justifica" a intervenção governamental.
6 comentários:
Bem, é o que eu sempre digo. O JN tem o terrível costume distorcer os fatos e embasar seus argumentos com frases do tipo: "Os economistas dizem isso" ou como no exemplo "os americanos não gostam daquilo". Sem fazer levantamentos ou buscar em algum estudo algo que seja "estatiscamente significativo" ehhehe.
Acho uma comédia quando repetem uma notícia corriqueira e querem explicar à população de modo "científico", mas com embasamento de teoria econômica que se aprende nas faculdades de jornalismo :P.
Quanto a notícia, primeiro: O Estado estadunidense volta e meia intervêm na economia, muitas vezes de maneira equivocada, mas intervêm. Eles costumam passar um discurso pro resto do mundo, mas quando o bixo pega, não tem jeito. Segundo: acredito que a população de lá é ignorante político e economicamente, sem contar o desconhecimento total de Geografia, o estudo nas escolas e universidades é basicamente técnico.
PS> escrevi bastante pra compensar a minha ausência nos demias posts hehehe bjus Sá
Todos lá merecem foder-se menos as velhinhas e os homens gatos! é o que eu penso, ah e os gays e estilistas de lá, que acontecendo isso podem migrar para a itália ou para cá! rs
;)
Deu para perceber que seria necessário mais que duas Jéssicas para falar de economia certo?!
Porém, para não ficar sem comentar, prefiro colocar algo humoristicamente bom para equilibrar as pessoas que vão ler os comentários dos seus textos
=D
obrigada galera....
entrem no meu blog de inutilidade de internet tbm! rs
Sim a Salira* tem amigos bestas como eu! ainda sou fichinha perto de uns e outros né Sá?
Salira*:(não escrevi errado, chamo ela assim)
Também acho que as velhinhas diriam que o governo precisaria repensar no nível de controle ótimo dos depósitos compulsórios e da taxa de redesconto!
Nãooo as velhinhas são contraaaa o Estado na economia! hahahahaha... por elas não existiria o compulsório!! hahahaha...
Otimo Samsara!
otimo mesmo.
Otimo
Quer um namorado?
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